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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Só mais um na boiada? Mais um de chapéu-coco? Ou vamos experimentar e arriscar?


“Há uma multidão de homens, homens diferentes. Quando pensamos numa multidão, contudo, não pensamos num indivíduo; do mesmo modo estes homens estão vestidos de igual, tão simplesmente quanto possível, para sugerir uma multidão… Golconda foi uma rica cidade da Índia, uma maravilha. Acho uma maravilha poder caminhar pelo céu na terra. Por outro lado o chapéu de coco não constitui uma surpresa – é um artigo de complemento nada original. O homem de chapéu de coco é o Sr. Normal, no seu anonimato. Eu também uso um: não tenho vontade de me destacar das massas“.


Golconda

de René Magritte.




"A vida é as vacas
 que você põe no rio
para atrair as piranhas
enquanto a boiada passa". 

LEMINSKI

sábado, 24 de outubro de 2009

CONVIVÊNCIA



"Vazio agudo
Ando meio
Cheio de tudo."

P.L.

Convivência. As pessoas cansam umas das outras. Não suportam os piores defeitos. engraçado... Quem disse que eu gosto dos meus defeitos??? Acho péssimo quando me enfio em uma casca grossa de ermitão... quando me sinto tão mal que só vestindo algo bem duro para me proteger... E fico assim, dura. Sem querer contato com ninguém. Não encoste que leva porrada!! É uma merda! Mas, por enquanto, ainda é assim...

E ainda ouço "Acho complicado isso que você faz". Também acho, também acho! Mas passa! É um momento, ele passa... até eu saber lidar com ele....

Muito difícil aceitá-lo? Porque sim, ele vai acontecer... Pelo menos por enquanto. E sei que muita gente se afasta ou vai embora mesmo pra nunca mais voltar justamente por isso... E eu também preciso lidar com essa não aceitação do outro...

Convivência é mesmo muito difícil. Somos um bando de porcos-espinhos.
Vou ficar aqui na conchinha por um tempo. Depois eu volto...

domingo, 13 de setembro de 2009

Amigos


ARTE DO CHÁ

ainda ontem
convidei um amigo
para ficar em silêncio
comigo

ele veio
meio a esmo
praticamente não disse nada
e ficou por isso mesmo

Leminski


.[Vieram-me lágrimas nos olhos ao ler esse poema].

.[Às vezes o silêncio diz muito].